A China se despede esta noite do Ano do Cão e dá boas-vindas ao do Porco,
um dos animais mais queridos do zodíaco oriental, sem muita ostentação para não ofender os 20 milhões de muçulmanos que vivem no país asiático.
A maior celebração da cultura oriental, que atinge seu ápice esta noite,
comemorações nos templos, mas, por decisão oficial, este ano a publicidade na imprensa está sendo feita de outra forma. "Pediram que os porcos não apareçam muito na televisão, que os evitemos na medida do possível", afirmou recentemente à Efe um jornalista da emissora estatal "CFTV".
Enquanto isto, empresas como a Nestlé foram obrigadas a retirar os anúncios de Ano Novo que tinham como protagonistas porquinhos rosados para não desagradar os consumidores mais sensíveis. No entanto, tanto cuidado corre o risco de ser em vão. Os muçulmanos de Pequim tradicionalmente participam da festa da mesma forma que seus compatriotas budistas, taoístas e ateus.
Em suas casas, os chineses preparam banquetes com dezenas de pratos, entre os quais não podem faltar os jiaozi (raviólis) e as tangerinas.
Além disso, as pessoas penduram lanternas vermelhas por todos os cantos,
presenteiam as crianças com envelopes vermelhos contendo dinheiro e
colocam na entrada de suas casas símbolos que expressam o desejo por um ano próspero e feliz.
Estes sinais vão desde peixes dourados a casais de crianças gordinhas, animais (porcos, nesta ocasião) e caracteres com o símbolo "fu" (felicidade) pendurados ao contrário, pois os chineses acreditam que trazem mais sorte se forem colocados desta forma.
Antonio Broto_ Pequim
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