A Seap , Secretaria de Agricultura e Pesca liberou ontem a comercialização e o consumo de ostras oriundas da Baía Sul, na Grande Florianópolis. A região compreende as áreas ao Sul da Ilha de Santa Catarina e de São José.
Mas manteve a proibição da produção e venda de mexilhões (mariscos) criados tanto na Baía Sul como na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, além de Enseada de Zimbros em Bombinhas, no Litoral Norte do Estado.
É a proliferação de algumas espécies de algas tóxicas. Muitas delas de cor avermelhada, e que geralmente ocorre ocasionalmente nos mares de todo o planeta. Encontramos essas plantas apenas no fundo do mar. Em situações como mudanças de temperatura, alteração na salinidade e despejo de esgoto nas águas do mar, elas se multiplicam e sobem à superfície, onde liberam toxinas que matam um grande número de peixes, mariscos e outros seres da fauna marinha.
As conseqüências da ingestão de produtos contaminados pela alga Dynophysis acuninata são dores abdominais, diarréia e vômito. Não há tratamento definido, mas é recomendado que se beba muito líquido. Esta é a terceira vez que o fenômeno da maré vermelha é registrado em Santa Catarina. Em termos de contaminação, o pior tipo de alga é a Gymnodinium catenatun, que pode causar paralisia do sistema muscular e parada respiratória em casos extremos. Essa espécie, porém, nunca foi registrada no Estado.
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