A"Farra do Boi" foi introduzida em Santa Catarina pelos açorianos há cerca de 250 anos. Seria a reencenação da Paixão de Jesus, onde o boi representaria Judas (o traidor). Outros acreditam ainda que o animal represente o demônio e, torturando o diabo, purificam-se de seus pecados.
Em alguns municípios os organizadores não dão água ao boi, que fica solto nas ruas até sua morte. Depois, ainda é crucificado no cansaço e celebrado.
Uma multidão persegue um boi pelas ruas da cidade, mas com pedradas, pauladas, facadas... Depois de horas, de muita mutilação, de perder muito sangue, de tentar inutilmente fugir de seus algozes, quando o animal não agüenta mais ficar em pé, é morto e sua carne distribuída entre os "farristas"! A "farra" geralmente termina em churrasco.
Alguns farristas chegam a requintes de crueldade, tais como: furar os olhos, introduzir cacos de vidro no ânus... Uma vergonha nacional! A mais brutal crueldade, mascarada como tradição e defendida ferrenhamente pelos seus praticantes.
Apesar de proibida pelo Governo Federal, a Farra do Boi continua acontecendo em Santa Catarina em algumas cidades como: Praia dos Ingleses, Ribeirão da Ilha, Pântano do Sul, Garopaba, Bombinhas e principalmente em Governador Celso Ramos.
Com a proibição, as estradas começaram a ser fiscalizadas para impedir o transporte ilegal dos bois, mas eles são transportados clandestinamente, procurando burlar a fiscalização.
No comments:
Post a Comment